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A classificação dos agrossistemas

Agrosistemas tradicionais

Os agrossistemas tradicionais utilizam as técnicas mais antigas do processo produtivo no campo, caracterizando-se pela menor presença dos aparatos tecnológicos e maior utilização da mão de obra assalariada ou associada. Este tipo de agrosistema costuma ser utilizado em países subdesenvolvidos e em parte dos emergentes. Geralmente, a produção é voltada para a comercialização interna (em alguns casos, apenas para subsistência) e não apresenta uma grande quantidade de agrotóxicos. As plantations, a agricultura itinerante, a mediterrânea e a de jardinagem são alguns dos tipos de agrosistemas tradicionais.

Agrosistemas  

Agrossistemas modernos

Nos agrosistemas modernos, há o emprego de maquinários e tecnologia avançada no processo de produção, o que exige menor quantidade de mão de obra. A popularização deste tipo de agrossistema deu-se a partir da década de 1960, com a chamada “Revolução Verde”, em que houve a ampliação da produção por meio de técnicas da biotecnologia.

Os agrossistemas modernos utilizam uma enorme quantidade de produtos químicos e biológicos, como fertilizantes, defensivos agrícolas, técnicas de correção do solo e, em alguns casos, os transgênicos. A produção é bastante controlada, geralmente para atender a uma demanda do mercado internacional.

Alguns dos problemas dos agrossistemas modernos estão ligados aos fatores ambientais e de custo. Para uma produção modernizada, são necessários amplos investimentos e a utilização de equipamentos caros. O meio ambiente também é prejudicado, pois há a ampliação das áreas agricultáveis, poluição dos rios e dos solos pelos agrotóxicos.

Agrossistemas alternativos

Os agrossistemas alternativos compreendem o uso de técnicas de plantio que procuram causar menores danos do que os dois anteriormente apresentados. Este tipo de produção busca ser ecologicamente sustentável, utilizando técnicas como a agricultura orgânica, a ecológica e outras.

Nos agrossistemas alternativos, a opção é quase sempre pela agropecuária orgânica, com a renúncia de produtos químicos que possam vir a afetar a qualidade dos produtos e agredir o meio ambiente. Ao invés da utilização de agrotóxicos, opta-se  pela utilização de adubos orgânicos ou naturais, como o esterno e restos de outros vegetais.